No próximo dia 27 de janeiro, pelas 16h00, a Biblioteca Municipal de Cuba promove a apresentação do livro “Falares e Ditarenhos do Alentejo”, um projeto editorial que procura, de uma forma informal e bem-disposta, preservar e promover a tradição dos falares do Alentejo.
Da autoria de Luís Miguel Ricardo, Falares e Ditarenhos do Alentejo é o resultado de sete anos de pesquisa, recolha, seleção e catalogação de termos, expressões e histórias do património linguístico alentejano, e no qual participaram centenas de colaboradores espalhados por toda a região. A obra, de 240 páginas, contém um dicionário de falares (4050 entradas e 6000 significados); ditarenhos (361 ditos / ditados); artigos explicativos de ícones do Alentejo (19 artigos); e uma narrativa demonstrativa da utilização prática do vocabulário alentejano.
Sobre o autor:
Luís Miguel Ricardo é natural de Ferreira do Alentejo. Licenciado em Filosofia da Cultura, pós-graduado em Ciências Criminais e Mestre em Ciências da Educação.
Atualmente desempenha funções laborais de formador e mediador no Instituto do Emprego e da Formação Profissional; é presidente da ASSESTA – Associação de Escritores do Alentejo; é membro da Direção do Centro de Paralisia Cerebral de Beja; e assina crónicas na comunicação social.
Na literatura, tem publicadas as obras: Contos ASSESTA – contos – 2015; Stories do Alentejo – contos – 2013; Contos do Caneco – contos – 2013; Heróis à Moda da Bola – romance – 2012; Verão 86 – romance – 2011; Coletânea de Contos Fialho de Almeida – conto – 2011; Heróis à Moda do Alentejo – contos – 2010; Operação Dominó - romance – 2009; Ritos do Desespero - romance – 2006.
Desde o ano de 2010 que se dedica ao trabalho de recolha e preservação dos falares regionais do Alentejo. Ao longo destes anos, foi publicando, a miúdo, alguns dos resultados dessas pesquisas, inserindo expressões e vocabulário alentejano nas suas obras de ficção, ao ponto do músico e apresentador Carlos Alberto Moniz, durante um programa de TV, o apelidar de «o escritor que escreve com sotaque».