Município de Cuba

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Aniversário do nascimento de Fialho de Almeida

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FIALHO DE ALMEIDA ESTÁTUA CUBAJosé Valentim Fialho de Almeida, o Escritor Fialho de Almeida, nasceu em Vila de Frades a 7 de Maio de 1857, passam agora 161 anos.

Muito para além da ligação a Cuba, devemos destacar a ligação ao Alentejo e às suas gentes, mas o seu nome ultrapassa obviamente a região e está entre os maiores da Literatura portuguesa, ainda que alguns apenas o conheçam pelo facto de muitas ruas ou avenidas ostentarem a designação Fialho de Almeida.

O Escritor manteve uma estreita ligação com Vila de Frades, a terra da sua naturalidade, e com Cuba, terra de adopção. Fialho casou em 1893 com Emília Augusta Garcia Pêgo, que nascida na Vidigueira, cedo veio a residir em Cuba; o Escritor passou a dividir-se entre a sua casa na vila, a de Vila de Frades, a cidade de Lisboa e outras paragens por onde viajou.

Podemos imaginar a sua casa de Cuba, na Rua João Vaz, o espaço onde Fialho de Almeida vivia, escrevia, guardava os seus muitos livros, mas onde também geria a sua actividade de proprietário agrícola, possuindo espaços adequados a responder a esta vertente, que implicava guardar alfaias, animais, matérias e produtos, como por exemplo o vinho, e sabemos que Fialho tinha vinhas entre as suas propriedades. Trata-se, ainda na actualidade, da Casa Fialho de Almeida, que a Câmara Municipal está a recuperar.

Um outro exercício de imaginação pode conduzir-nos à Tabacaria do Fonseca, de Joaquim António da Fonseca, espaço onde até há pouco existia em Cuba a drogaria Pólvora. Tratar-se-ia de um espaço que Fialho de Almeida frequentava, onde conversava e se faria ouvir, respondendo à curiosidade dos presentes; lá chegava com o seu barrete e safões, como nos refere imprensa de Cuba dos anos vinte do séc. passado, em palavras de José Francisco Costa, que tendo apenas 10 anos em 1911 (ano da morte de Fialho), transmite a memória da oralidade. Também outro jornal local, de 1931, assinala o que Fazenda Júnior referia «recordo-me, com saudades, das dissertações na loja do Fonseca – nas tardes calmosas de Cuba, reverberantes de sol, estuantes de alegria! …».

O ambiente em Cuba afigura-se-nos propício a conversa que poderia «aquecer», pois a vila tinha um significativo núcleo de republicanos, e Fialho oscilou nas suas posições políticas, segundo alguns, que não o próprio, referindo outros que entre a Monarquia e a aurora da República ambos os regimes foram alvo da crítica de Fialho de Almeida.

Segundo palavras da viúva do feitor de Fialho de Almeida ao Dr. Correia das Neves (Delegado do Procurador da República, e depois Juiz, em Cuba), que as publicou no Diário do Alentejo em 13/3/1958, Fialho «“era amigo dos pobres e dava sempre esmola; andava muito pelos campos, ‘dava apreço’, tinha dó dos trabalhadores, de ‘andarem à calma’ e ‘mal passados’, quase que não possuía senão um fato, não gostava de pedir nem incomodar os amigos (…) ‘Muito reinadio’ em casa e ‘cantarolava’; gostava imenso da velha ‘Tia Anica’, que, entre a criadagem’, passou por isso a chamar-se ‘A cantiga do Sr. Dr.’ “».

O Escritor foi um verdadeiro Pintor de Quadros feitos de palavras, onde reflectiu, muito em particular, o Alentejo, as gentes, a paisagem, os trabalhos, a linguagem e as expressões, e como Manuel da Fonseca afirmou, Fialho de Almeida foi «o primeiro Escritor que levou à Literatura o Alentejo e o seu drama».

Sobre o povo de Cuba e de outras terras alentejanas, o povo que ceifava os campos, referia Fialho de Almeida em Os Ceifeiros, conto que integra o Livro À Esquina «( …) São nove horas apenas da manhã, e daí às três, o termómetro não fará senão subir (…) o almoço dos Ceifeiros é parco e sem vontade : pão seco, azeitonas, algum queijo de cabra ou larangita mirrada, e água! água! água! bebida pela boca dos cântaros, a plena gorja, ou de bruços nas poças cheias de limos (…)». Este «retrato» sobre os ceifeiros parece confirmar que a viúva do feitor tinha razão !

Por Francisca Bicho (Profª. História e presidente da Associação Cultural Fialho de Almeida)
--- texto redigido para a emissão de Rádio do Magazine "Cuba, Terra com Alma" (na integra, aqui: http://www.vozdaplanicie.pt/programas/27?episode=2419&page=2) ---

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Fontes e Bibliografia diversa / síntese de elementos já publicados em Textos por Francisca Bicho

 

Biblioteca expõe "Palavras fotografadas"

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EXPOSIÇÃO PALAVRAS FOTOGRAFADAS WEB"Palavras fotografadas" é a mais recente mostra de fotografia patente, de 07 de maio a 09 de junho, na Sala de Exposições Temporárias da Biblioteca Municipal de Cuba. Este «conjunto de imagens» - de Valter Bento, João Maria Chaveiro e João Costa - tem como intuito transmitir visualmente alguns dos poemas da autoria de Maria Cristina Candeias.

Uma exposição que resulta da atividade "Artistas da Nossa Terra" inserida na edição de 2018 da Feira do Livro.

 

AVISO À POPULAÇÃO - PRECIPITAÇÃO - 07/05/2018 - entre as 12:00 e as 21:00

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LOGO GMPCO Gabinete Municipal de Proteção Civil da Câmara Municipal de Cuba divulga o presente aviso à população:
No seguimento do contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), realizado hoje no Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), e de acordo com a informação meteorológica disponibilizada prevê se, para o dia de hoje, 07/05/2018, um agravamento das condições meteorológicas, salientando-se:

•Aguaceiros, por vezes fortes, que poderão ser de granizo e acompanhados por trovoada e rajadas de vento no período entre as 12:00 e as 21:00 de hoje;

Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
•Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
•Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
•Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
•Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
•Danos em estruturas montadas ou suspensas;
•Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de praia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
•Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
•Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.

A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
– Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a formação de lençóis de água nas vias;
– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
– Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

 


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